sábado, 20 de março de 2010

E que se abram as cortinas: o show começou.
O grande espetáculo em que, mais uma vez, a mocinha era corrompida com bebidas e orgias. Perdia tudo o que lhe restava, até a dignidade e era aplaudida em pé por um público sujo que se divertia ás custas do sofrimento alheio.
Embora não gostasse, não quisesse, não era permitida a argumentar. Seu contrato era vitalício, sem direitos a revogação e nem férias - teria de aturar sua árdua vida por tempo indeterminado.
Acreditou em promessas cuspidas, planos da boca para a fora, vida dos sonhos... Não que fosse tola, pelo contrário. Por acreditar em sua incrível inteligência que chegou a esse ponto.
Cansada de viver em um circo de mentiras onde a atração principal era a sua vida indo por água a baixo, deu fim a sua vida de uma forma espetacular, como se por obrigação, tivesse de dar um final glorioso ao seu show.

Aplausos! O espetáculo chegou ao fim.

Um comentário:

  1. Seu post me lembrou muito a música Jaded, do AeroSmith... Mas, se é pra voar pra liberdade, que as cortinas sejam fechadas...

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