terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Retrospectiva

Eu comecei 2009 cheia de sonhos e expectativas, jurando parar de roer unha e com uma baita cólica. Recebi uma ligação da minha melhor amiga e uma mensagem do meu, então, melhor amigo. Não foi muita coisa, mas pra mim aquilo bastou. Bom, os sonhos foram se realizando aos poucos: ganhei a minha Nikon D40, fui semi-finalista do EPTV na escola, me formei no ensino fundamental, fiz um curso básico de fotografia, escrevi um livro (que ninguém leu), fiz 15 anos e talvez muitas outras coisas nas quais eu não me lembro agora. As expectativas continuam a cada dia. Enquanto não chegar as 23:59 do dia 31 de Dezembro eu vou continuar esperando mais e mais desse ano que muitos diziam ser inovador. Aliás, eu me inovei em poucas coisas. Talvez a única considerativa é que eu fui ruiva por um bom tempo haha. Aquela melhor amiga passou o ano todo distante de mim, as lembranças que eu tenho dela em 2009 são pouquíssimas e hoje, talvez eu nem a tenha mais. Eu passei quase o ano todo sem falar com aquele melhor amigo, talvez por medo ou por opção. O fato é que a ausencia deles deu lugar a outros amigos, talvez não melhores em tudo como eles, mas melhores em suas qualidade e defeitos. Eu tive amigos que passaram o ano todo sendo só amigos e depois se tornaram algo mais, eu tive amigos virtuais, amigos reais, amigos não tão amigos assim que eu prefiro esquecer. Amigo pra rir, amigo pra chorar. Amigo repetente. Amigo que me dava a mão quando eu sentia que ia cair. Amigo que afogava as magoas comigo em uma garrafa de bebida e também aquela que tirava a garrafa da minha mão. Amigo que me ensinou muito e que aprendeu comigo. Tive amigas groupies, tietes, patricinhas. Amigas que antes eram inimigas. Bom, se eu fosse citar aqui todos os amigos que fizeram parte do meu ano, eu ficaria até o final de 2010. Eu não parei de roer unha, eu continuei com a terrível mania de cortar meu cabelo sempre que posso e de pinta-lo também. Eu fiz mais piercings, aumentei meu alargador (e consequentemente, irritei meu pai). Vi meus ídolos poucas vezes e me decepcionei com eles muitas. Ta aí uma palavra que possa definir boa parte do meu ano, decepção.
Isso é algo natural na vida, eu sei. Mas não nas proporções que a coisa tomou nesses 365 dias! Sorrisos entre lágrimas e lágrimas entre sorrisos. Bipolaridade também poderia definir bem.
Eu não tive grandes amores, mas os pequenos que eu tive me decepcionaram. Até as minhas próprias atitudes me decepcionaram e isso é a parte ruim de se esconder de você mesmo.
Indo para as partes boas novamente, eu viajei só uma vez. Mas foi a melhor viagem do ano, foram os 3 dias que talvez tenham valido mais a pena. Eu estava com as pessoas que eu amo, com pessoas que fizeram parte de 8 anos na minha vida e que, infelizmente, em 2009 eu tive de me despedir.
Resumindo: eu esperei muito de 2009. Fiz muitos planos e, hoje, eu vejo que eu não precisava de nada disso. Foi um ano feito de momentos pequenos e de, no máximo, 30% de aproveitamento. Um ano no qual eu fiz coisas sem pensar e que hoje eu me arrependo.

De 2010? Eu não espero muito.
Uma das grandes coisas que eu aprendi em 2009 é viver um dia de cada vez. Fazer planos é ótimo, mas quando se tem certeza do futuro. E isso, ninguém tem.
Minha única certeza em 2010 é que eu quero ser feliz.


obrigada a quem fez os melhores 30% de um ano.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Complexo?

Bom gente, sempre que eu vejo algum filme, anime, desenho, série, qualquer coisa, eu escrevo sobre ele/ela. O fato é que eu nunca tinha coragem de postar e hoje eu vou hahah.









Bom, há alguns meses atras eu baixei um anime liindo de morrer! Lovely Complex conta a história de Risa e Otani: dois amigos complexados com sua altura. Ela, alta demais. Ele, baixo demais. Por conta disso, já sofreram muito em relacionamentos e decidiram só se apaixonar por pessoas da mesma altura. Passado algum tempo, Risa acaba se apaixonando por Otani. Bom, o resto da história fica por conta da imaginação de vocês, ou pra quem quiser, assistir depois.

O fato é que eu já assisti mais duas vezes (o anime tem 24 capítulos) e eu sou apaixonada pela história! Enfim, o mangá ainda não foi traduzido para o português, então eu tive que procurar outra forma de reviver a história: baixei o LiveAction.

Live Action, resumindo, pode ser um filme ou série do anime, com personagens reais, feitos por atores e tal. Eu assisti e, mais uma vez, me apaixonei hahahah.
Os personagens não são tão parecidos quanto o anime, mas a história continua linda a apaixonante! Algumas cenas fofas (como o primeiro beijo dos personagens principais embaixo de um céu lindo com fogos de artificio) foram cortadas, isso me deixou a desejar um pouco, mas não tira a beleza da história.
Sou suspeita pra falar, mas é justamente por eu super indicar e amar demais, que meu primeiro post de indicações é sobre esse anime/mangá/live action.


Hoje eu pretendia postar algo sobre o Natal, mas não tenho inspiração. Então deixo só uma nota, que por sinal eu só fui ficar sabendo através de LoveCom. No Japão, apesar de enfeitarem árvores e casas, o Natal não é visto como um feriado oficial e muitas vezes é comemorado como um dia para casais de presentearem.
Feliz Natal pra vocês n__n'

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Coisas boas estão acontecendo... Ou não.

Gente, não sei o que está acontecendo com minha conta, mas as vezes os meus comentários somem, tantos os que eu deixo quanto os que recebo, então pesso desculpas. Principalmente a Jana Barreto que fez um template lindo pra mim e eu não consegui agradecer e dizer o quanto eu gostei hahaha. Fora isso, desejo um Natal lindo pra todos vocês n_n. Não sei se volto antes aqui pro blog, as coisas que ando escrevendo estão indo todas pro meu secret-blog. Algumas porque são quase que proibidas, e outras vezes pois esse blog me tira do sério quando começa a dar pani e não posta/comenta/responde etc.

Beiiiijos suas lindas.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Certos relacionamentos, sejam eles amorosos ou simplesmente uma amizade, começam de formas estranhas. Talvez porque já estivesse escrito em algum lugar que teria que acontecer. Como naqueles filmes. Eu acredito que pessoas são predestinadas umas as outras, que cada ser humano tem a sua metade e também alguém que é como seu anjo da guarda. Foi assim, procurando a minha metade ( e ela também q) que eu comecei mais uma amizade estranha como essas hahahah. As chances de você encontrar alguém no mundo com os mesmo pensamentos que você, que tenha passado pelas mesmas coisas que você e o pior – ou melhor - : que queira a mesma coisa que você, são poucas. Mas eu encontrei! Talvez não fosse o que eu precisava mas era o que me fazia bem, saber que eu posso contar com alguém nem que seja pra me dar um abraço regado a lágrimas em um posto de gasolina perdido no nada. É... a vida é uma caixinha de surpresas.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Marie e o tempo.

Marie sempre foi uma dessas garotas de idéias mirabolantes e criativas. Mas, acima de tudo, gostava de fazer planos: imaginava como seria o seu casamento, seus filhos, ou até mesmo o dia de amanhã. Era uma garota do presente, vivendo no (e pelo) o futuro. O tempo era seu melhor amigo e seu pior inimigo ao mesmo tempo - quando tinha alguma decepção, seu pensamento era de que quando o tempo passasse isso iria embora junto com ele e tudo voltaria ao normal. Quando o assunto era seu tão imaginado futuro, Marie tinha muita raiva do tempo e queria que ele não existisse.
Sendo assim, tão preocupada com o que ainda iria acontecer, ela acabava deixando passar o que estava acontecendo, e isso lhe trazia muitos problemas. Um deles, talvez o mais grave e que fez desencadear essa história toda, deixou o coração da pobre garota em pedaços. E como sempre, esperou que o tempo passasse.
Esperou durantes dias, e seu coração não teve sinal de melhora.
Esperou por semanas, e a dor não diminuía significativamente.
Esperou por meses, e quando se deu conta não sentia mais nada.
Ela, pela primeira vez, teve a não-tão-incrível sensação de não sentir nada. O tempo passou, e Marie parou de fazer planos. Vivia um dia de cada vez, como se fossem os últimos e nunca esperava nada do dia de amanhã. Para ela, o futuro agora seria uma incógnita.
Até que um dia, ela se viu de cara com o problema denovo. E tudo aquilo que ela havia cultivado dentro dela, tudo aquilo que ela esperou que o tempo levasse embora, retornou. E com ele a dor, a angústia. Ela se viu sem chão e, dessa vez, não deixou nada por conta dos outros. Enfrentou o tão temido problema e acabou com essa idéia de que o tempo é santo milagreiro. Aprendeu que o tempo não cura nada, apenas ameniza.

Pauta para o Blorkutando.
Listen: Hero - Regina Spektor

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

New Lay.

Arrumei o Layout! Ficou simplezinho mas eu gostei, viu.
Final de ano é uma coisa estranha. Primeiro, a gente fica confuso e não consegue decidir entre várias coisas. Depois, vem o clima natalino: todo mundo se desculpando e se amando.



É, minha vida tá assim.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vou arrumar o layout, JURO.
Quem quiser me ajudar me mando imagens bonitinhas, me mande. Tô criando um negócio legal, hihih

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

acabou.

Eu sempre acreditei que chegaria o final de 2009 e as coisas seriam difíceis, mas eu nunca imaginei que fossem tanto. O final de um ciclo, se uma fase, sempre foi triste pra mim; não gosto de deixar coisas e nem pessoas importantes para trás, mas é necessário, sempre.
Em oito anos no sesi eu aprendi muito mais do que lições de álgebra, história, português e afins. Eu aprendi o valor das amizades, das promessas que fazemos e muitas vezes não cumprimos. Aprendi que o professor pode, sim, ser muito mais do que isso - pode ser um amigo. Aprendi que o amor nunca vai embora, embora o tempo passe e a vida também. Eu aprendi que ódio vira amor facilmente e que nada do que se constrói um dia é perdido. Eu aprendi tanta coisa... Que se um dia eu fosse listar me faltariam palavras e ainda assim não falaria tudo o que tenho a dizer. Muitos de nós choramos por não querer ficar e hoje choramos por não querer partir. Cada dia, cada sorriso, cada manhã. Cada jogo de futebol, de volei, de qualquer coisa. Cada risada, cada lágrima, cada música que cantamos juntos, cada pulo que demos na piscina naqueles 3 dias de viagem. CADA AMIZADE QUE CONQUISTAMOS AQUI, nunca será esquecida. Já diziam-me os professores, que as melhores amizades que conseguimos são na oitava série, e hoje eu tenho certeza disso. Também me disseram, nesse último dia, que não há motivos pra chorar. E convenhamos: é verdade. Em oito anos nós fomos como uma família, passamos por coisas ruins mas pelo dobro de coisas boas; e é disso que temos que lembrar. Como em uma família, agora é a hora de voarmos mais alto, de ir atrás do nosso futuro. De conquistar o mundo, as pessoas, aquilo que queremos. O sesi só nos preparou para isso.
Fica aqui o meu agradecimento a todos que passaram pela minha vida nesses 8 anos de sesi, sejam eles professores, funcionários, colegas de aula. Mas principalmente a eles: meus amigos que dividiram tantas coisas comigo e que hoje levam consigo uma parte de mim.
Não consideremos isso como um Adeus, mas sim, como um 'Até Logo'.

''Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer.
Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer.
Queria ter aceitado as pessoas como elas são (...)
Devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr.
Devia ter me importado menos, com problemas pequenos, ter morrido de amor.''

sábado, 5 de dezembro de 2009

Problemas, dificuldades e obstáculos.

Hoje eu tava lendo o blog da Gabriela do Com.Problema. (vale a pena ler)
Ela postou uma história liiiiinda, de um casal que apesar das dificuldades se casou. Enfim, é uma história maravilhosa, dessas de derrubar lágrimas lendo.
Resumindo: me fez parar pra pensar.
Tanta gente desiste do que quer na primeira dificuldade, no primeiro não. Tanta gente acha que o cabelo estar ruim ou não ter aquele tênis caro é problema, e esquecem de ver o lado bom da vida. Ou então, esquecem de ver que existe pessoas com problemas mil vezes maior do que o delas! Mas ok, confesso, eu mesma já fui assim. Na primeira dificuldade eu desistia, me jogava na cama e passava dias chorando, achando que a solução iria cair do céu e que meus problemas eram piores do que os de todo mundo! Esperar a solução aparecer eu ainda espero - acredito que o tempo ajuda em tudo - mas eu aprendi que nem sempre as coisas são da forma que eu vejo. Nem sempre o céu escuro é sinal de chuva e meia hora de atraso é desenteresse.
E é essa a finalidade do meu post de hoje, mostrar que dificuldades e problemas, todos temos. Mas é opção nossa sofrer e achar que tudo está perdido.

Seja feliz. Sorria. Nem que alguns minutos depois, essa felicidade vá embora.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


Era uma vez uma menina pequena, mas com sonhos grandes. Sonhava em tocas as nuvens, o céu. Sonhava com coisas pequenas que traziam felicidade de uma forma quase instantânea, se é que a felicidade existia. Era confusa e cheia de dúvidas - sobre a vida, sobre o amor, sobre o tempo e sobre o que vestir. Quem a vê de longe supõe que seja mais uma dessas garotas efusivas, daquelas que falam demais, riem demais, amam demais, sorri demais. Mas poucos sabiam do seu lado insônia na madrugada de quinta-feira. Aquele lado meio poeta, meio perdido. Gostava de olhar a lua e as estrelas. Gostava do cheiro de chuva e de ouvir as gotas pingando na janela, de desenhar no vidro úmido. Rasbicava papéis, fotografava o céu. As vezes ainda dava de cantar, e cantava. Mesmo com a voz aguda e chamativa que tinha, cantava e se imaginava em um musical em Nova Iorque. Pensava em escrever um livro somente com histórias reais, daquelas em que você lê soltando suspiros ou lágrimas.
Não sabia se controlar, era impulsiva e explosiva. Agia por momento, mesmo que depois se arrependesse. Depois de tanto pensar, de tanto procurar rótulos e definições para tudo que fazia e pensava, a insônia foi embora.
Vemk inspiração, volta pra mim!

Queria ser ruiva pra sempre, ruivas são lindas.
Ok, ninguém aqui tem nada a ver com isso hahahah mas poxa, me compreendam. Minha inspiração foi dar uma voltinha e sabe lá quando volta, quando lembra que tem que me encontrar denovo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tu es ma came

...J'aime tes yeux, tes cheveux, ton arôme.
Pessoas normais não se apegam umas as outras em tão pouco tempo.
Pessoas normais sabem o que querem.
Pessoas normais não contam tantos segredos umas as outras assim, a custo de nada.
Pessoas normais, muitas vezes, não dão valor a pequenas coisas. A atitudes pequenas mas que fazem uma enorme diferença.

Pessoas normais não trocam a razão pela emoção.


Ps.: Minha inspiração não voltou. Esse texto minúsculo não diz nem um terço de tudo que eu quero. Mas tá, né. Ainda estou pra escrever sobre ''500 days of summer''. Ah, e esse layout é temporário até eu arrumar o meu. Beijos.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cadê minha inspiração?