Nos meus 15 anos, até hoje, não posso dizer que tive grandes sonhos. Queria ser bailarina, fui por 10 anos. Depois meu sonho foi conhecer meus ídolos mas, ao menos eu teria de ter ídolos. O que eu não tinha. Quando tive, conheci-os, toquei-os, amei-os. E continuo conhecendo, tocando e amando, sempre. Mas deixou de ser um sonho. Só fui saber como é realmente lutar por meus sonhos, há dois anos atrás. Comecei fotografando os shows da banda que eu gosto e tomei gosto e jeito pela coisa. Deixei a Arquitetura de lado, o Estilismo e a dança. Eu queria ser fotógrafa. E assim o fiz: passei 2 anos fotografando coisas, pessoas, shows, bandas. Conheci pessoas nas quais eu pude tomar como referência não só na profissão, mas como pessoa. Hoje eu enxo a boca e falo com todas as letras que eu estou relizando meu sonho. Aos poucos, com passos lentos e pequenos, mas estou. O meu sorriso seria inevitável e por vezes, até é. Mas eu lamento por existirem pessoas no mundo que não sabem aceitar o fracasso, não sabem aceitar a felicidade dos outros! Simples. Não conseguem ver outra pessoa realizando seus sonhos, seus desejos. E é aí, que essa pessoa começa a revirar a tua vida. Te tira o sono, a fome, o sorriso do rosto.

Hoje eu posso estar tendo altos e baixos todos os dias.
.... Mas amanhã pode ser você.

Pena que acabou.

Hoje eu resolvi mudar um pouco o tipo de texto que eu posto aqui. Chega (só por hoje) de amores não-correspondidos e romances melosos, ok? Essa é uma história de amor correspondido!
Sexta-feira, dia 24 de Outubro de 2009 foi o último show da turnê do CD Desvio de Conduta, da banda Strike, em São Paulo. Pronto. Já expliquei o título que, por sinal é o nome de uma música do CD. O que eu sinto com essa notícia é um misto de alegria e tristeza. Tristeza por lembrar de cada momento que passei em shows dessa turnê: eu fui a 11 shows, em 4 cidades diferentes em cerca de 2 anos. Não sei se é muito, mas cada momento vai me fazer muita falta. Alegria por saber que, com isso um CD novo está por vir! O tão esperado segundo-cd-da-banda-strike que ninguém mais aguenta esperar.
Na foto, tentei (fracasadamente) selecionar os melhores momentos, e sim, foi em vão. Existem muitas coisas que não podem ser retradas por fotos, ou simplesmente são complexas demais para serem entendidas em palavras. De alguma forma, nós criamos uma ligação muito forte, além daquela de fã para ídolo. É fato que eles não devem mais aguentar ver aquela menininha baixinha morena/ruiva vindo devagarzinho com a câmera na mão e falando ''que saudade de vocês!'', por mais que eles tenham se visto a menos de um mês atrás. Mas acho que isso é uma das coisas que eu mais me recordo: a atenção que eles sempre tiveram comigo, mesmo eu sendo chata e pegajosa.
Nessa turnê, eu fui a shows em lugares pequenos, grandes, parques aquáticos, quadras de escolas, estúdios de rádios. Fui pra Campinas, pra Americana, pra Louveira, pra Santos. Vi shows para 200 pessoas e outros para mais de 30 mil. Sorri, chorei, gargalhei, e chorei mais uma vez. Já fui a hoteis, camarins, já matei aula pra ver eles em uma escola e ainda entrei de penetra em muito show fechado! Já fui comer com eles, já escrevi muitas cartas e, entre elas, uma de 23 metros. Já escrevi Strike nos peitos (eu estava de blusa, ok hahahah), já fiz cartaz, já comovi os seguranças com as minhas histórias, já briguei com namorado por causa de show, já conheci muuuuuuuita gente que hoje é essencial para mim, tudo por causa dessa eterna turnê do Desvio de Conduta.
E sabe, ainda me pergunta o por quê de tudo o que eu faço. Perguntam o que eu ganho com tudo isso. As vezes eu tento mostrar o meu lucro em palavras, mas não dá. Quem é fã e tem/teve a oportunidade de viver pelo menos um terço de tudo que eu vivi com eles, tem uma noção do que é isso!

Obrigada, banda Strike, pelos melhores 11 shows da minha vida!
''... com vocês eu vou até o fim.'' (No Veneno)

Eu desci pelo elevador lembrando que aquelas paredes já viram e ouviram muitas coisas sobre nós: brigas, declarações, beijos ardentes e pervertidos. Ao sair do ap e olhar para aquela rua, foi como se revivesse a noite em que chovia forte e nós nos beijamos entre os pingos de chuva, depois de uma briga que durou exatas 23 horas. Nós nunca conseguíamos passar muito tempo um sem o outro... A angústia ainda tomava conta do meu peito, eu havia me arrependido e isso era fato, mas era orgulhosa demais para voltar atrás. Em um momento, meus passos largos deram lugar a algo mais rápido, algo como uma corrida em direção a lugar algum. Foi quando eu avistei aquele parque em que passávamos os finais de tarde.

O cansaço começava a se manifestar no momento em que me joguei na grama fofa e fiquei deitada observando as nuvens: era um dos nossos programas favoritos, apesar de simples. Revirei de um lado ao outro, até quando resolvi lhe escrever essa carta.

Sabe, nesses dois dias que se sucederam á nossa separação, eu passei todos os segundos tentando reacender aquela chama que eu senti apagada. Mas de nada adiantou, eu continuo fiél em minha decisão de te tirar para sempre da minha vida.

Passe em casa qualquer dia desses, aquela sua camisa, apesar de molhada com minhas lágrimas, continua lá.

Ps: último texto dos 'O que sobrou da nossa canção'. Não gostei, hihi.

Uma semana depois daquele Dia dos Namorados, eles acabaram se encontrando novamente na casa de uma amiga. Ela permanecia em pé, ao lado do sofá com seu copo de cerveja na mão. Ele sentado, apenas olhando o movimento.
- Oi, né?
A voz dele estava meio rouca, talvez tivesse sido o show de rock da noite passada. Ela abriu um sorriso e disse, tentando disfarçar as maçãs do rosto que estavam coradas.
- Desculpe, não havia te visto aí. Tudo bem?
Ele demorou pra responder. Talvez estivesse pensando se realmente estava bem, mesmo depois da bebedeira, do show e das pancadas que recebera.
- É, pode-se dizer que estou bem.
Ela se sentiu envergonhada por não ter o que dizer. Ficou enrolando as pontas dos cabelos cor de cobre com os dedos e olhando para seus sapatos verde-mar. Ele ficou apenas observando os traços delicados da pequena moça. Ao fundo, alguém chamou o nome dela. Quando se virou para ver, foi mais uma vez surpreendida pelo rapaz, que a puxou para o seu colo sentado no sofá. Ela se corou novamente e ele murmurou
- É estranho, mas eu já esperava te ver aqui hoje.
Quando ela foi dizer que o real motivo da presença dela era ele, os doces lábios do rapaz tocaram os seus novamente, deixando as palavras assim, meio sub-entendidas.
Passaram o resto da noite naquele sofá, por vezes trocando apenas olhares e sorrisos, por outras beijando-se como da primeira vez.

3 anos.

Há exatos 3 anos atrás, 4 vidas mudaram. Não sei dizer exatamente em o que mudou, mas mudou pra melhor.
4 garotas. 4 meras crianças reasolveram que era hora de deixar toda aquela intriga e rancor que sentiam uma pela outra de lado afinal, tinham mais coisas em comum do que imaginavam.
Pode parecer roteiro de filme ou de qualquer outra coisa, mas essa história é real e o melhor: eu fui protagonista dela. Eu e as 3 amigas mais importantes pra mim!
Hoje faz 3 anos que compartilhamos histórias, amores, brigas, risadas, lágrimas, milk shakes, shows, músicas, filmes, livros... Que compartilhamos do amor uma com a outra. Tudo começou de uma maneria tão natural, mas hoje temos tantas histórias para contar que não sabemos nem por onde começar, né? E muitas vezes deixamos passar alguns fatos. Passamos por tanta coisa. Tantas idas ao shopping, festas, aniversários, shows... De cada uma eu tenho uma lembranças diferente. Das conversas com a Camila em que ríamos muito falando sobre churrascos de família, queijos verdes e tias que vendem bugiganga. Com a Marcela, é óbvio, eu me recordo dos sonhos que realizei com ela. Dos shows, dos nossos gritos, das nossas lágrimas. Dos nossos meninos na nossa frente, realizando tudo que passamos horas sonhando! E bom, da Carol eu não preciso nem citar, é MUI-TA coisa. Afinal, são 11 anos né? Eu cresci com ela, eu aprendi com ela, eu vivi coisas importantes com ela, coisas que não tenho palavras pra explicar e agradecer. E das 3 juntas, além dos nossos tantos segredos e promessas, eu me lembro especialmente de um certo dia 30 de abril quando eu perdi uma pessoa muito importante e mesmo que por telefone vocês me fizeram rir horrores. *pausa para lágrimas*. É por isso que todas as vezes que nós brigamos, ficamos sem nos falar, acabamos (as milhares de vezes) com isso que chamamos de vpvb, eu faço o que for possível pra recuperar a nossa amizade: Eu não sei viver sem vocês! Vocês me apoiam em qualquer decisão por pior que ela seja, vocês estão comigo quando eu mais preciso, por mais dolorosa que seja a situação. Vocês são o meu chão, meu apoio, meu porto seguro.
Obrigada por serem quem vocês são. Por serem as minhas vpvbs. Obrigada por 3 lindos anos. Obrigada pelos cookies que nos deram dor de barriga no aniversário de 1 ano, por falar mal de mim enquanto eu (fingia) que dormia hahaha, né Mah e Kah? Por correr pra pegar Furbys, por subir a escada rolante que desce e descer a que sobe, por fazer tantos vídeos toscos, por sonhar comigo, por comer cachorro quente em uma sexta feira a noite (super programa de indio que só nós mesmas pra fazer), por ver filmes chatos e ficar de vela, por mandar recados dizendo 'ow, come a ana' *pausa para gargalhadas descontroladas*. Obrigada pelos nossos sonhos da nossa mansão de 5 andares, por me amarem enquanto o jão me quer hahahahah, por fazer uma carta metro pro papai noel do Dompas, por me aguentarem, por fazerem planos. OBRIGADA POR TUDO! Esse é o nosso ano. Lembra quando eu disse isso? É, nenhuma lembra, mas eu disse :( hahaha. Eu amo muito vocês minhas vpvbs, e saibam que sempre que a gente tiver lá no fundinho do poço eu vou arrumar uma cordinha e salvar a minha caixa de panela, a minha minhoca e a minha kahzinha pequeninha cheia de janelinha, ok? Porque sem vpvb eu não sou a mesma.

'' Se lembra quando a gente, chegou um dia a acreditar
que tudo era pra sempre, sem saber
que o pra sempre, sempre acaba.
Mas nada vai conseguir mudar, o que ficou (...)'' ♥

Como já era de se esperar, anoiteceu e eu não preguei os olhos nem um segundo. O sentimento de culpa e de arrependimento tomou conta de mim de uma forma, que a minha maior vontade era sair correndo por aquela porta e dizer que tudo que eu disse foram apenas palavras cuspidas e que eu quero você de volta. Junto com seu abraço, seu beijo, seu amor.

Mas não. Eu sabia que eu era orgulhosa demais para isso. Fiz e falei coisas sem pensar e agora só me resta suas lembranças e aquela tua camisa com seu cheiro e nossas marcas.

Voltei a andar, agora pela casa. Sua escova de dentes ainda estava no armarinho do meu banheiro, junto com aquele teu perfume que eu simplesmente amo. Passando pela sala, hesitei em pegar o telefone e te ligar só pra ouvir a sua doce voz - seria covardia demais e no mesmo instante você saberia quem seria a única mulher com distúrbios que, após te mandar para fora lhe dizendo que seu amor já não bastava para mim, te ligaria de madrugada e ao invés de um Oi, diria Adeus.

Vesti aquela minha velha calça que você gostava e o all star azul surrado. Sai por aí, sem rumo.

Talvez em direção a você, talvez na direção oposta.

Never Let This Go - Capítulo 6.

Quando voltei à casa de Mitsuki, algo em mim estava diferente: era incrível a sensação do sangue correndo em minhas veias novamente.

- Takuto, é você?

Era a voz de Meroko. Ela sobrevoava minha cabeça, tinha grandes asas e estava mais linda do que nunca. Fiquei observando-a e me esqueci de respirar. Senti as maçãs de meu rosto se enxerem de cor quando notei que ela havia percebido.

- Sim, Meroko. Onde está a Mitsuki?
- Está no quarto, dormindo. Me parece que depois de tudo o que aconteceu, seu estado de saúde piorou. Então o médico da família resolveu operá-la.

Operá-la? Em apenas algumas horas? Seria impossível. Mas a Mitsuki estaria bem.

- Só uma coisa... Quando tempo passamos fora, Meroko?
- Cerca de 1 mês.

1 mês era muito se o tempo de Mitsuki ainda fosse limitado. Mas agora, teríamos a eternidade.
Ouvi um barulho vindo do quarto. Provavelmente ela havia acordado.

- Ela nos vê, Meroko?
- Você sim, agora é humano, esqueceu? Já eu, não tenho certeza se me vê, quando cheguei aqui já estava dormindo.

Fui andando até o quarto, com receio. Lá estava ela, com seu olhar inocente que aos poucos foi direcionado a mim, quando entrei no quarto. Seus doces olhos se arregalaram e eu percebi que havia algo diferente em mim.

- Takuto! É você?

Não consegui responder, fui em direção ao espelho. O reflexo que lá estava realmente me surpreendeu.

- Takuto! Me responda! Por que está em sua forma humana? Você não deveria ter se tornado um fantasma?

As palavras dela, que antes não passavam de um sussurro, agora eram violentas e eu pude ver a dor em seus olhos.

- Shhh Mitsuki. Você ainda não se recuperou da cirurgia.

Eu devia explicações para ela, isso é fato. Mas por onde começar?

Ps¹: vou pausar a Never Let This Go por um tempo. Sei lá, ninguém lê e eu não tenho muita inspiração ultimamente.
Ps²: mais tarde postarei. Não costumo postar duas vezes ao dia, mas deu vontade.

Era dia dos namorados.
Ele sozinho, ela também - decidiram se ver.
Parece algo clichê, mas o que aconteceu logo de cara não propõe o final que a história realmente teve.
Não eram amigos, amizade talvez fosse um sentimento muito complexo para definir a relação entre os dois. Eram meros conhecidos, se viam de vez em quando, só de passagem. Outras vezes ouviam falar um do outro, nada concreto e muito menos sentimental. Quanto a opinião que um tinha sobre o outro, bem, não era bem formada...
Mas voltando ao 12 de junho daquele ano, era uma noite quente. Resolveram sair para beber, algo nada romântico (e nem era para ser). Acabaram encontrando alguns amigos em um bar e por ali ficaram. Entre cervejas e cigarros, alguns casais se formaram e, outros já formados, se beijavam apaixonadamente. Ele olhou pra ela. Ela retribuiu o olhar. Resolveram sair para andar pelo parque ali perto, só com aquela troca de olhares.
Andaram em silêncio, apesar de no fundo terem muito a dizer um para o outro. As horas passavam e, embora continuassem a andar sem se quer trocar uma única palavra, cansaram do silêncio.
- Quer ir para a minha casa?
Ela quebrou o silêncio. Talvez essa não fosse a frase mais adequada, mas foi exatamente isso que ele esperava ouvir.
- Eu adoraria.
E foram. Ela abriu a porta, ele entrou. Fechou a porta e, ao se virar, foi surpreendida com um beijo. Doce, da forma como ela imaginava ser os lábios dele. Olhou nos olhos do rapaz, talvez ele não fosse mesmo um mero conhecido.
Voltaram a se beijar, dessa vez, não mais como duas pessoas que mal sabiam da existencia uma da outra.

Naquele dia, passei o resto da tarde deitada. Eu e meus devaneios, mais ninguém. Quando finalmente me dei por satisfeita e resolvi andar pelo quarto a procura de qualquer vestígio que ainda restasse de você, já era noite. Abri as portas do armário, as gavetas, os pequenos compartimentos da cômoda. Em todos os lugares eu sentia teu cheiro. No fundo daquela gaveta onde você costumava guardar os teus CDs eu a encontrei, aquela sua camisa branca que ainda continha marcas. As do meu batom coral e as da nossa primeira noite juntos. Vesti a camisa - já havia me esquecido que estava despida - e voltei à cama. O teu cheiro, que permaneceu intacto na camisa, estava tomando conta do quarto e de minha pessoa também. Sendo assim, foi impossível as lembranças daquela noite não retornarem com uma velocidade incrível à minha mente. Fechei os olhos, e foi como se eu pudesse sentir novamente o seu toque, a ponta de seus dedos passando suavemente por cada milímetro do meu corpo. Sua respiração afobada, minhas unhas cravadas em sua pele. Os arranhões, as súplicas e carícias. Era como se eu sentisse tudo outra vez, inclusive o fogo que me consumia aos poucos. Apesar de tentar negar, uma ponta de arrependimento passou por mim ao saber que eu havia provocado o fim da nossa história.

Never Let This Go - Capítulo 5.

Acordei em um lugar estranho. Era fato de que ali seria decidido o destino que eu e Meroko tomaríamos. Olhei para o lado, aquilo mais parecia uma praia deserta do que qualquer outra coisa. Minhas roupas estavam encharcadas e ao meu lado, Meroko permanecia ajoelhada e cabisbaixa.

- Takuto e Meroko.

Uma voz grave disse pausadamente. Levantei a cabeça e a vi: a líder dos Shinigamis. Aquela que decidia quem seria castigado com a penitencia de tirar a vida durante a eternidade. Fiquei olhando-a apenas esperando seus dizeres.

- Creio que já imaginam o motivo de estarem aqui hoje. Takuto se lembrou de seu passado, além de ajudar aquela na qual deveria apenas retirar a vida dentro de um ano. Nada mais. Meroko, cumplíce na última ação citada, optou por estar aqui hoje. Apenas antecipou sua visita a mim...

Meroko a olhava assustada, porém magoada. Disse quase sussurando:

- Diga logo, qual será nosso castigo?
- Apesar de desobedecer as regras dos Shinigamis, ajudando e interferindo no destino da garotinha, vocês dois são as criaturas mais doces e de coração puro que já passaram por mim. Mesmo assim, vocês não podem continuar sendo Shinigamis...
... Seria injusto duas pessoas boas como vocês dois continuarem a tirar vidas e aprisionar almas. Meroko, você agora será como um anjo protetor da Mitsuki. Irá ajuda-la em tudo que precisar e uma de suas missões será mantê-la viva. O amor de vocês ajudou a garotinha a prolongar seu tempo de vida na Terra.

Ouvir aquelas palavras me fez sentir um misto de conforto e angústia. O primeiro, por saber que ela poderia viver. Era tudo que eu precisava ouvir... O segundo, por não saber se eu estaria lá para vê-la crescer e se curar. Essa mistura de sentimentos me fez agir rápidamente e sem pensar e acabei falando quase sem perceber

- E eu?
- Takuto... Você, com esse amor e proteção tão puros e fortes pela garota, me fez repensar muitos de meus conceitos. E, como você ainda não é totalmente um Shinigami, terá uma nova chance para viver.

Ouvir aquelas palavras foi um alívio. É uma sensação difícil de descrever com palavras. Foi uma explosão dentro de mim e a única forma de me manifestar foram as lágrimas que rolavam.
Olhei para o lado a procura de Meroko. Não estava mais lá.
Em questão de segundos, uma fumaça branca me envolveu e eu só consegui ouvir as palavras ''Aproveite sua nova chance, Kira Takuto.''


Ps: Os acontecimentos desse e do capítulo anterior são releituras dos capítulos finais do anime/mangá Full Moon Wo Sagashite. Agora sim a história começa pra valer, com meus pensamentos e criações. n_n

Eu comecei me despindo aos poucos. Primeiro as roupas, depois as lembranças que ainda restavam de ti. Me joguei entre os lençóis e lá fiquei, apenas sentindo o gosto amargo do fim - fim no qual eu havia colocado um ponto final. Sempre foi fácil demais para você aceitar as coisas, assim como quando nos apaixonamos. Era algo totalmente fora de cogitação no momento, mas você agiu como se fosse totalmente natural e continuou sorrindo aquele teu sorriso meio torto, meio de lado. Fazia frio la fora, mas ali onde eu estava o calor tomava conta. Talvez fosse o calor de seu corpo que ainda permanecia intacto em mim. Calor no qual eu queria que fosse embora o mais rápido possível, quem sabe assim eu voltaria a te querer para me aquecer todas as noites... Estiquei as pernas e esbarrei no rádio, que começou a tocar. A música era a trilha sonora do nosso amor, Seaside. As lembranças foram inevitáveis: os fins de tarde nos quais nos abrigávamos em baixo daquela velha árvore e olhávamos o sol se pôr abraçados; as noites de frio no qual o teu corpo me proporcionava calor e prazer de uma forma inexplicável. Dizer que não preciso de ti, é como dizer que só por hoje não vou respirar. É algo impossível de se proferir mas, eu não me sinto mais como antes. Não sinto mais as borboletas em meu estômago festejando a cada toque seu, não me sinto mais completa ao acordar pela manhã e saber que você está ao meu lado me dando todo carinho no qual eu preciso. A chama se apagou.

Never Let This Go - Capítulo 4.

Naquele dia não consegui mais dormir - tudo parecia me transportar de volta ao tal sonho.

- Takuto?
- Oi Meroko.

Achei estranho. Poucas vezes ela tinha uma conversa tão civilizada comigo e nessas únicas vezes, o assunto era sério.

- O que aconteceu essa noite? Você acordou assustado. Não queira mentir para mim, você sabe que não cola.
- É, mentir pra você é como tentar evitar a neve no inverno. Eu tive um sonho. Um sonho muito real para mim. Tenho medo de...
- Medo do que, Takuto?
- De estar começando a me lembrar do meu passado antes de ser um Shinigami, quando eu ainda era vivo.

As minhas palavras a deixaram chocada.
Não é para menos: quando um Shinigami se lembra de seu passado, sua alma é aprisionada e ele se torna um fantasma vagando pelo mundo dos vivos.
Fiquei esperando as palavras chulas de Meroko, mas ela não disse nada. Apenas abaixou a cabeça e disse com a voz rouca

- O que você sonhou?

Tentei buscar nos mínimos detalhes aquele sonho em minha lembrança, mas quanto mais tentava, mais lembranças se acumulavam em minha mente... E mais aquilo doía dentro de mim. Não era a dor sentimental, era a dor física. Acho que de certa forma, isso me tornava mais fantasma aos poucos.

- Eu... cantava no passado. Cantava em uma banda e tinha muitos fãs. E...

A dor só aumentava enquanto um turbilhão de lembranças invadia meus pensamentos.

- ... eu tive um tumor na garganta assim como a Mitsuki! Quando descobri que não poderia mais cantar, a vida perdeu sentido para mim. E foi assim que... Assim que eu ...

A dor aumentou e nesse momento eu entendi o porquê de minha ligação tão forte com a garotinha: além do amor incontrolável que surgiu inesperadamente, nosso destino parecia o mesmo. Mas minha nova missão era impedir que isso acontecesse. Mesmo que isso fizesse com que minha alma fosse aprisionada para sempre.
Meu corpo começou a se transformar e a dor foi diminuindo. Algo estranho estava acontecendo, mas não consegui abrir meus olhos. Sou consegui escutar os dizeres da Meroko

- Takuto, aguente firme. Eu não vou deixar nada acontecer a você, se você se transformar em um fantasma eu me transformarei também. Não vou conseguir continuar a ser uma Shinigami sem você!

E as lágrimas dela caindo sobre meu ombro.
A porta se abriu e eu ouvi a doce voz de Mitsuki.
Seja lá o que fosse que estava acontecendo comigo, tudo parou. Ela reconfortava meu coração e fazia as coisas parecerem melhores.

- Meroko! O que está acontecendo com o Takuto?!
- Mitsuki... Ele está se lembrando do passado dele. E isso significa...
- O que significa?!
- Que se ele lembrar completamente, sua alma será aprisionada e ele se tornará um fantasma.
- Não Meroko! Não deixe isso acontecer, o Takuto não pode me deixar!

Eu senti o desespero nas palavras da Mitsuki, mas já era tarde.
As cenas do acidente no qual eu havia morrido vieram com força em minha mente e eu senti um grande peso se libertar de mim. Sem ter o total controle de meu corpo, comecei a ser puxado para cima. É... Acho que tudo havia acabado.

- Takuto, Não!!! Meroko, o que está fazendo?

E nesse momento, senti Meroko segurando em minha perna e indo para sei lá onde, no lugar onde eu seria transformado, junto comigo.
Eu não poderia deixar Mitsuki sozinha. Ela dependia de mim e eu, de alguma estranha forma, dependia dela.

Admirável cupido novo.

Chegou um dia em que eu cansei de tomar flechadas erradas, sabe? Aquelas do tipo ''melhor amigo nerd'' ou então ''o galinhão da escola''. Meu cupido não era nada amigável, muito pelo contrário: cheguei a achar que fosse meu maior inimigo. Foi aí que eu decidi que era a hora de dar a ele a aposentadoria.
Passei dias desencorajada e procurando outro em jornais, classificados e internet. Foi em vão. Estava prestes a desistir quando ela apareceu. Com cabelos longos rosa chiclete, orelhas de coelho. Sua roupa impecavelmente vermelha chamando atenção de todos e, é claro, asas.
Sim, uma cupida! Embora fosse atrapalhada e por vezes grosseira, me encantei imediatamente.
Mas a tarefa árdua ainda estava por vir. Do que bastava uma cupida sem ter em quem atirar suas flechas? Saímos em busca da ''vítima'' !
Foi difícil, confesso. Minha cupida sabia que não poderia simplesmente me faz apaixonar pelo primeiro que aparecesse...
Passamos dias e noites procurando aquele no qual seria o premiado com o coração de uma (não tão) bela dama. Para mim, já não fazia mais sentido tanta busca em vão, mas eu via nos olhos de minha amiga-cupida que ela tinha uma carta na manga.
Em uma certa noite, senti que minhas forças acabaram. Decidi que iria desistir, talvez eu estivesse predestinada aos amigos nerds e aos galinhas da escola. Passei horas trancada em meu quarto apenas pensando em minha decisão final, até que alguém bateu na porta.
Ao abrir, fui recebida com uma flechada. Era ela, a minha cupida que havia me flechado. Fiquei sem entender, mas antes de protestar, veio a explicação:
- Antes de se apaixonar por qualquer outra pessoa, você deve se apaixonar por você mesma! Ao invés de procurar nos outros algo que a faça feliz, procure isso dentro de você.
E foi assim, com uma flechada certeira e essas palavras, que ela desapareceu.
Hoje eu vejo sentido em tudo que ela havia me dito. Talvez fosse eu quem precisasse de uma flechada. Obrigada, minha eterna cupida!

Pauta para o Blorkutando.

whats make you happy?

A felicidade muitas vezes é comparada com algo tão complexo. Pessoas passam quase a vida toda procurando o que traz a tão sonhada felicidade e acabam morrendo sem descobrir. Pessoas essas que nunca se fizeram a pergunta na qual eu me referi no título. Ser feliz, não é algo complexo.

Sair com os amigos. Filme, pipoca e refrigerante. Viajar. Praia, calor... Frio também. Frio com chocolate quente, café e muuuitas cobertas. Fotografar o pôr-do-sol extraordinário que eu vejo todos os dias pela minha janela. Acordar bem disposta, mesmo que sejam 6:15 da manhã, você tenha dormido apenas 3 horas e a ressaca já dê sinais de que vai aparecer, tudo porque ao chegar na escola aquelas amigas estarão lá! Os momentos com elas... Rir, gargalhar, chorar também. Deitar e me espreguiçar depois de uma balada, tomar um banho pra acalamar, cheiro de incenso. Shows, muitos shows. Embora da mesma banda, se mostram especiais a cada dia mais e de uma foram totalmente diferente. Ser fã! E o melhor: saber que seus ídolos sabem quem você é. Revista nova, escola nova, roupa nova, tudo novo. Ano novo.

E mais um milhão de pequenas coisinhas (não tão) normais do cotidiano.
É... Acho que é isso o que me faz realmente feliz.
E você! O que faz você feliz?

Pauta para o PostIt!

Selinho, notícias e em breve novidades.

Oh, faz tempo que eu não tenho uma conversa meeeesmo com o blog e os (quase instintos) leitores do Wonderland.

Mas hoje eu vou ter hahah.
Como o título já sugere, primeiro de tudo... Meu primeiro selinho! n_n
A Beatriz do Walking Contradition me presenteou com esse selo. Obrigaaada viu *-*

• Exibir a imagem desse selo.
• Colocar no post o nome e o link do blog que te presenteou.
• Fazendo jus ao nome do selo, dizer coisas que são roxies pra você.
• Indicar 10 blogs e avisar aos blogs indicados.

Música: Strike, antes de tudo hahah. Fora isso, eu sou muito eclética, muito mesmo.

Televisão e cinema: Não vejo TV. Amo filmes! Os melhores, para mim, são Juno, De repente É Amor, PS.: I Love You, entre outros. Fora isso, assisto mui-to anime.

Três países que quero conhecer: Japão, Irlanda e Holanda.

Três cores que mais gosto: Roxo, Lilás e preto.

Três hobbies: Escrever, dormir hahaha e fotografar.

Ok, vamos lá. Não tenho pra quem indicar. Portanto, presenteio todos que leem o Wonderland com esse selo. Não é muita gente, de fato deve ser umas 3 pessoas. Mas né, o que vale é a intenção!

Fora isso, o que eu tinha que falar eu digo no próxima post... Até mais :*

Never Let This Go - Capitulo 3.

* Diário de Mitsuki *

Querido diário,
Hoje o dia foi longo. Por mais que eu goste da Meroko, os dias não são completos sem o Takuto. Ele ficou o dia todo fora, não sei onde se meteu. Sempre que falo do Eichi ele fica estranho, não gosto disso.
Faltam 6 meses pro 'dia do destino' e não sei o que será de mim sem ele...
Takuto, eu sei que você nunca lerá isso, mas você é um amigo muito precioso para mim. Quando meu tempo acabar, não importa onde eu estiver, nunca vou te esquecer.
Mitsuki.

Fechei o diário. Sabia que o que eu estav fazendo não era ético, mas eu não resisti em saber o que aquqela garotinha sentia. Será que é verdade? Ela sente mesmo a minha falta. Guardei-o de novo na gaveta, eram 4:00 da manhã e poderia cordar alguém. Fui dormir.

* Flashes no sonho *
- Ei, Kira Takuto, estamos atrasados para o show!
- Show?
- Vamos !

Luzes, uma canção não tão estranha ao fundo.
Gritos, uma multidão de fãs.

* Flashes no sonho *

- AHHH!
- Oque foi, Takuto?
Era a voz da Meroko, meio sonolenta. Olhei no relógio, 9:00 da manhã. Mitsuki certamente estava na escola.
- Er... Não é nada Meroko. Só um sonho.
Mas no fundo eu sabia que não era um simples sonho. Aquqilo já havia acontecido antes.

Eu já disse aqui que mudei meus conceitos sobre Felicidade, né?
É, eu sei.
Mas não foi só sobre isso que eu mudei. Mudei muita coisa e continuo mudando constantemente. Tenho 15 anos faz uma semana, e não notei a diferença ainda. Talvez seja porque, para mim, eu já tenho 15 há muito mais tempo...
É difícil explicar as circunstâncias nas quais eu me encontro agora.
Não sei se estou feliz, se estou triste, decepcionada ou confusa. Pela primeira vez me pego não sentindo nada. O nada é a pior sensação, fato.
Eu consegui muito do que eu queria, não estou sendo ingrata. Agradeço sempre.
Mas por que algo sempre insiste em levar embora as coisas que eu construí? A confiança, as amizades, os amores.
Quando uma porta se fecha, várias janelinhas se abrem.
Mas, e se for ao contrário? E quando uma enorme porta abre?
As janelinhas quqe se fecham... E muitas vezes a junção daquelas janelinhas que ao longe pareciam tão pequenas e insignificantes, acaba se tornando mais importante que aquela porta toda.
É... Difícil explicar, mas fácil demais viver isso que eu estou vivendo.
Quero tudo ao mesmo tempo e, impressionantemente, tenho tudo ao mesmo tempo.
Mas por muito pouco... Em frações de segundo vejo tudo indo por água abaixo e só duas coisas me restam: a fé e o amor.
A fé eu creio que sempre tive e nunca hei de perder. Já o amor, quando eu estava prestes a perder todas as esperanças que eu havia nele, algo me fez acreditar de novo. Uma luzinha no final do túnel, sabe? É...

Minha luzinha no final do túnel, é só por você que hoje eu aguento tudo que estou passando. Você nunca me deu motivos pra me instristecer, muito pelo contrário, sempre me fez tão bem, que não sei como só agora eu fui notar o quanto eu PRECISO de você para simplesmente sorrir.

Never Let This Go - Capítulo 2.

Cheguei em casa e lá estava ela : sentada diante daquele calendário que o tal Eichi deu para ela, escrevendo em seu diário. Meroko veio em minha direção.
- Ei, Takuto. Acho que há algo errado com ela. Está escrevendo nesse caderninho há horas...
Não dei ouvidos a ela. Como sempre, vendo problemas onde não havia, mas também notei a distração de Mitsuki que nem me viu entrar pela janela.
- Mitsuki?
Ao ouvir a minha voz, deu um pulo e fechou o caderninho.
- Erm, oi Takuto, faz tempo que está aí?
- Não, acabei de chegar. Ainda pensando no Eichi-Kun, é?
Acho que ela percebeu o tom de zombaria na minha voz e mudou de assunto.
- Onde foi a Meroko? Ela estava aqui agora mesmo...
Argh, Meroko e seus chiliques.
- Vou atrás dela.
Logo que saí a avistei, sentada chorando no telhado. Já era de se imaginar.
- Meroko, o que foi agora?
- O que foi? Takuto, você está cansado de saber sobre os meus sentimentos, e ainda faz questão de só dar atenção pra quela garotinha, que por sinal você deveria estar ajudando a encontrar seu antigo amor. Mas não, você prefere continuar com essa paixão impossível ao invéz de ver quem realmente se importa com você! Eu sempre te amei...
Ela disse essas palvras e se virou. Era a 58ª vez que a Meroko se declarava para mim, mas a primeira em que eu parava para pensar. Será que tudo o que eu estava fazendo valia mesmo a pena? A Meroko, apesar do gênio forte e de seus ataques de ciúmes, era uma ótima companheira, e eu estaria mentindo se dissesse que não sinto nada por ela.
Me aproximei e fiz um gesto que era para ser um abraço reconfortante.
- Meroko...não torne as coisas mais difíceis para mim. Mesmo eu tentar negar você sabe a confusão que minha cabeça está.
Ela erguei seus olhos molhados e vermelhos e murmurrou:
- É... Talvez eu esteja tornando isso mais difícil para mim também. Obrigada, Takuto.
Disse isso e me abraçou. As gotas de chuva começaram a cair, se misturando com as lágrimas de Meroko que ainda molhavam o meu peito.

Never Let This Go - Capitulo 1.

Bom gente, eu já escrevi várias FanFics, mas eu nunca tive coragem de divulgar.
Poucas pessoas já leram e, pela primeira vez, eu resolvi postar uma na internet e escolhi o blog como o melhor lugar pra posta-la.
Ela é baseada no anime Full Moon Wo Sagashite (no qual eu entrei de cabeça, viciei e tchau).
Espero que gostem. n_n.

Capitulo 1.


Saí andando sem rumo.
Para mim era difícil demais ser um Shinigami apaixonado por uma garotinha que tinha apenas mais 6 meses para viver. Ainda havia a Meroko, a minha companheira que literalmente é caidinha por mim. Como se não bastasse tudo isso, ainda havia o Eichi-Kun, no qual a Mitsuki havia feito a tal promessa.
Nesse momento, eu parei. As coisas já se tornavam tão difíceis tendo ela dependendo de mim 24 horas por dia, e eu ainda teria que ajuda-la a cumprir a estúpida promessa. É, Takuto, dessa vez você não tem como escapar - sussurrei a mim mesmo. Mas vou manter a calma... Faltam apenas 6 meses para o tempo de Mitsuki na Terra acabar e eu poderei ''viver'' em paz.
Ok, quem eu quero enganar com esse joguinho? Eu sei que tudo que eu quero é prolongar o tempo de vida dela e que quando isso acabar, eu vou sentir falta do seu sorriso e do jeito como ela se esforça pelo que quer.
Acho melhor eu voltar. Se eu não fosse um Shinigami e todos pudessem me ver, estaria sendi chamado de louco por falar sozinho no meio de uma praça ao pôr do sol.

''coisas boas demoram um certo tempo pra acontecer, mas coisas maravilhosas acontecem em um piscar de olhos''

Sim, é com um trecho da música da Miley Cyrus que eu começo meu post hoje.
Porque essa música resume tudo que eu quero dizer agora, mas não consigo.
Nós gastamos tanto tempo da nossa vida fazendo planos, imaginando como as coisas vão ser no futuro, que quando elas acontecem passam extremamente rápido e de uma forma até engraçada.
Eu poderia descrever um diálogo aqui, mas não. hahah.
Quando vem a minha mente eu dou até risada, mas confesso que na hora meu coração desparou.

Pronto, chega.
Melhor eu parar de escrever.
E pra terminar, outro trecho da Miley.

''e a sétima coisa que eu mais odeio que você faz, você me faz te amar.''

Japão,aí vou eu.

Arrumei as malas e comprei as passagens. O destino? A terra onde o sol nasce.
Fui assim, na sorte e sabendo pouco do idioma e nada da escrita.
A cultura japonesa me encanta e eu não poderia ter escolhido destino melhor!
Se ao chegar eu me assustei, com a aglomeração de pessoas e de prédios, pode ter certeza que em instantes o encantamento voltou: o idioma, a cultura, as cores, o aroma... Tudo era convidativo a ser a melhor viagem da minha vida! Conheci aos poucos, mas com muito entusiasmo. Experimentei as comidas típicas - que dessa vez não eram nada abrasileiradas, como que se come por aqui -, vi as maravilhosas árvores cerejeiras e as sakuras, suas flores, o que era algo que eu sempre sonhei em ver. Visitei lugares incrívelmente lindos, inclusive o famoso bairro Harajuku, onde vi pessoas que mais pareciam ter saído de algum anime ou mangá.
Na hora da despedida, o que doeu em mim não foi deixar o país que há tanto era somente parte da minha imaginação, a dor foi saber que aquqilo tudo não passava de um sonho.

Pauta para o Blorkutando.

- Você é tão...
- Tão o que?
- ... meiga.



3/10. <3