sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Cartas Não Enviadas (1)

Caro 'protetor'.

Antes de mais nada, espero que esteja feliz, porque eu não estou.
Espero que esteja bem, porque eu me sinto péssima.
Tudo que vivi e presenciei nesses últimos dias me fez pensar nas minhas atitudes, e ainda mais, nas tuas.
Eu sempre aceitei tudo - você poderia dar um soco em minha cara que eu lhe responderia um sorriso em troca e diria que te amo.
Já você, nunca tocava no assunto. É, o assunto crucial. De uns tempos para cá começou a tocar nesse assunto, até demais, e ele passou a ser motivo de preocupação, alegria e lágrimas contantes para mim.
Preocupação porque eu me preocupo, realmente, com você. Isso é inevitável em mim.
Alegria todas as vezes em que o assunto dava-se por encerrado e você vinha até mim como se eu fosse a última pessoa livre no mundo e, por último mas não menos importante; Lágrimas.
Lágrimas porque eu não me controlo, porque eu me preocupo, porque toda vez que eu paro e penso em algo que me tráz felicidade teu nome vem em minha cabeça e quando penso em algo que me tráz frustração, ele ecoa ainda mais, forte e voráz..

Você poderia ter tornado as coisas tão fáceis...
Todo esse tempo eu sofri calada (as vezes nem tanto), sempre te ajudei naquilo que, eu confesso, queria que tivesse um fim. Sempre fui antes de qualquer coisa tua amiga, e só queria te ver bem e feliz. O que eu ganhei em troca?
Meia dúzia de palavras bonitas, dezenas de sorrisos e, mais que óbvio, toneladas de ilusão.

Na verdade, não sei o realm motivo de ter lhe escrito essa carta.
Faça o que quiser com ela, da mesma forma que fez com meu coração.

Com amor, Princesa.

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